Pai é acusado de matar filho de 11 anos e enterrar corpo em João Pessoa e se entrega à polícia de Florianópolis

Pai é acusado de matar filho de 11 anos e enterrar corpo em João Pessoa e se entrega à polícia de Florianópolis

IML confirma morte por asfixia. Foto – Reprodução

Instituto Médico Legal (IML) confirmou neste domingo (2) que o menino de 11 anos encontrado morto em uma área de mata no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa (PB), morreu por asfixia por sufocação. O principal suspeito do crime é o pai da criançaDavi Piazza Pinto, que foi preso em Florianópolis (SC) após se apresentar espontaneamente à polícia.

De acordo com a Polícia Militar, a vítima era autista e possuía deficiência visual. O corpo foi localizado na noite de sábado (1º)enterrado em uma cova rasa e envolto em um saco plástico preto, em uma região de mata próxima a uma antiga fábrica abandonada.

IML informou que, além da causa da morte, foram realizados exames complementares, como o toxicologico, cujos resultados ainda não foram divulgados. O corpo foi liberado para a família na tarde de domingo.

Segundo as investigações da Polícia Civil da Paraíba, o pai viajou de Santa Catarina até João Pessoa alegando querer se reaproximar do filho e ajudar nos cuidados da criança, que vivia com a mãe e o padrasto. O homem manteve contato com a ex-companheira e combinou de passar o dia com o menino.

“A mãe começou a pedir notícias e ele dizia que estava tudo bem, mas sem enviar fotos. Neste domingo, ele ligou arrependido, confessou que havia matado a criança, indicou o local onde enterrou o corpo e se entregou à polícia catarinense”, declarou o delegado Bruno Germano.

De acordo com a PM, o crime ocorreu logo após o encontro entre pai e filho, no bairro Manaíra. Após matar o menino, Davi levou o corpo até Colinas do Sul, onde o enterrou parcialmente coberto por terra.

Equipes da Polícia Militar e do Instituto de Polícia Científica (IPC) fizeram buscas e perícia no local. O laudo também apontou uma queimadura no ombro da criança, atribuída à exposição solar após a morte.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil da Paraíba, que apura as motivações do crime e as circunstâncias exatas da morte.

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